quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

COR DE MEL




Cor de mel,
realmente você se tornou doce para mim.
Um suspiro de felicidade
ao lembrar-me de tua voz,
Ao questionar-me sobre os teus olhos.
Adoraria compartilhar de teus pensamentos,
te entregar palavras de alento.
Ser um pouquinho de lembrança
na caixinha de presente
Do teu sagrado futuro.
Ser um pouquinho de céu
para os teus sonhos.
E ter um grão de liberdade
para o teu sorriso.
No entanto,
Te tenho na palavra amigo.
Talvez não alimente os anseios de meu coração,
mas ameniza essa tua ausência.
Traz esperança a esse bem-querer,
Ou melhor,
Meu querer.
Doce mel, cor de mel...
                                                                         Elaine Santana

Sabe o passado?
Faz um bem danado tê-lo vivido,
e a maior aprendizagem?
Nunca mais querê-lo.
Sabe aquela sensação de que foi o melhor a se fazer?
Aquele intenso suspiro de alívio de quem tomou a melhor decisão?
É exatamente isso, estou seguindo sem a mera distração 
de quem desejava que as palavras fossem sonhos acordados...
Afinal, o tempo passa,e se você tivesse acreditado em cada olhar,
ou em cada desabafo talvez tivesse falhado menos.
Mas seus erros me deram a primazia desses alívios.
Então, pode seguir.
E me faça um favor: Não importe-se com as lembranças, deixe-as guardadas nestas palavras.
E quando sentir saudades olhe pela janela, e ao invés de uma lágrima deixe um sorriso.
                                                                                                                              Elaine Santana