quarta-feira, 31 de outubro de 2012

DESPERTAR




Estou me refazendo, Meu bem.
E não foi um jogo como você pensou.
Em jogos existem regras,
e elas foram eliminadas naquele eterno querer dos momentos ao teu lado.
Na supressão das crenças.
E no descaso com as convenções sociais.
Porque por mais que a gente tente e negue
na vida existe sempre aquela utopia , tão desejada.
Mas também, em toda sonho há um despertar,
e em algum instante, não sei ao certo qual, despertei!
Porque não dá para ser “momento” a vida toda,
Afinal, todos nós precisamos de um pouco de continuidade...
De carinhos, beijos, abraços, e de silêncio também,
E principalmente de compreender que quando realmente é amor,
Está ali a gente precisando ou não.

Elaine Santana

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

SUA DECISÃO






Lembra? Você me deu cinco anos...
E eu jamais me esqueci da poesia,
Elas me sustentam em algumas noites, muitas para falar a verdade.
Faz parte do tempo que decidimos figurar,
E da estrada que precisamos percorrer.
Ainda estamos aqui, ao certo estamos.
Não sei por quanto tempo,
E não sei se o espaço ainda nos cabe.
Mas o que importa?
Foram cinco anos, e isso segue,
Segue para entendermos que a poesia não acaba
Mas permanece em tudo aquilo que desejamos,
Um próximo encontro, ou reencontro como você preferir.

Elaine Santana

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

DESENCONTROS




E em algumas tardes perdidas, 
No silêncio de uma oração questiono porque nos perdemos.
Porque não nos é mais permitido o tocar das mãos?
O suave das palavras...
Porque eu sonhava tanto com você?
Com nós para falar a verdade...
Foi primeiro amor.
Depois desencanto, desalento, desencontro.
O primeiro amargo da alma,
Mas o primeiro degrau de aprendizagem.
Espero que estejas bem.
E se acaso os dias forem escuros,
Existe sempre uma nova chance,
E novos dias...espero.

Elaine Santana

SAUDADE




E quando me falam de AMOR
Eu ainda sinto saudades da nossa esperança.
De nossas mãos dadas em um presente inacabado.
Do nosso beijo com salto no futuro.
De nosso olhar,
Cúmplice de um passado que vira e meche esteve sempre ali.
Sabe,
Ando pensando em mim, em ti, em nós
De um modo bastante singular
E que me faz refletir nessa nossa estranha maneira
De responder tudo com um silêncio.

Elaine Santana